segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Sou um andarilho de mim mesmo,
das frestas das portas,
as noites, por tantas vezes acordado espreitando os velhos quartos,
subindo as escadas sem fazer barulho,
me esgueirando pelo chão.
No ranger da porta o silêncio implacável predominava,
um homem e um relógio,
um tempo perdido que fica guardado nos bolsos do andarilho que
caminhando continua a sua busca, sem dogmas,
enigmático em sua empreitada infindável,
andarilho do tempo de mim mesmo.

13/10/2008

Um comentário:

Anônimo disse...

Ser andarilho é um estilo de vida. Um tanto aventureiro.

Bom que voltou.

um abraço