quinta-feira, 26 de junho de 2008


Na última aventura que li do Delegado Espinosa ele quase bateu as botas, quase vestiu o paletó de madeira, deitou abaixo de sete palmos, descansou em paz, passou dessa pra melhor, veio a falecer, morreu, foi pro eterno sono, sucumbiu, bateu o cartão, foi pro céu, virou presunto, desencarnou, foi pro beleléu, esticou a canela, comeu capim pela raiz, empacotou, deu o último suspiro, chegou as vias de fato, expirou, teve os dias contados, por causa de uma facada. Então eu em minha louca obsessão, resolvi refazer os passos dele pela cidade do Rio de Janeiro. Fui até a 10ª DP em botafogo que fica perto do meu trabalho, Fui a 12ª e 19ª DPs, fui ao bairro peixoto, fui à Galeria Menescau e constatei o quibe e as esfirras do árabe, onde Espinosa come antes de subir pro seu apartamento. Fiz o trajeto de metrô da Tijuca até Copacabana, andei pela siqueira campos e pela barata Ribeiro. O Méier que é citado em "O perseguido" que foi onde aconteceu o aborto feito pela filha do Dr. Nesse nem se fala, pois é o meu bairro. Agora vamos para o próximo episódio das aventuras do Delagado Espinosa, afinal ainda não foi dessa vez que ele largou a casca.

domingo, 8 de junho de 2008

A paranóia do Dr. Nesse

Me arrisco a dizer que o gênero da literatura que mais aprecio é o policial (é claro que depois da poesia). Descobri nesse fim de semana o Dr. Nesse paranóico pancadão que era uma espécie de
haunted man. O personagem criado por Luiz Alfredo Garcia-Roza em seu livro é um psiquiatra que se sente perseguido por um dos seus pacientes, o qual desaparece do hospital de forma misteriosa e dando espaço assim para o acontecimento de toda a trama. É o terceiro livro que leio do autor, vale a pena conferir: O perseguido

Ed. Companhia das letras.