Sexta feira foi um dia muito diferente para mim. Compareci ao fardamento de um amigo na igreja dele. Apesar de eu ser um cético, completamente incrédulo de tudo o que é levado ao âmbito do conhecimento, e que não se prova nem pelo empirismo, nem pela razão, é algo o qual não podemos ter certeza. Entramos no âmbito da fé. Eu respeito e fui marcar a minha presença. Sou da opinião de que cada um encontra a si mesmo de alguma maneira, mas para não me estender prolixamente sobre as minhas qualificações filosóficas, vamos aos fatos. A igreja conhecida como Santo Daime me impressionou bastante. O culto agregado de valores sincréticos, na verdade a religião é um sincretismo, foi muito bonito. As pessoas todas vestidas com suas roupas branca e verde, os homens de terno e as mulheres de vestido, entre a dança e o canto dos hinos. Como tudo tem sempre uma primeira vez, vou adiantando que tomei o tão famoso chá. Um gosto nauseabundo tomou conta de todo o meu aparelho digestivo, depois de uns 40 ou 50 minutos oscilando entre ritmos compassados e hinos, o tão famoso efeito tomou conta de mim. Vomitei até colocar todos os bofes para fora, e olha que foi uma semana em que eu nem comi carne. Tiramos fotos para servir de exemplo para a posteridade. Uma casa muito bonita estilo colonial é onde acontece os encontros dos daimistas aqui no Rio de Janeiro. Para completar, uma experiência muito nova e proveitosa, mas mesmo assim: " Chá nunca mais..."
domingo, 9 de dezembro de 2007
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Um comentário:
É... passarinho que come pedra (ou toma chá) sabe o c* que tem.
Abraço.
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