É esse amor insuportável que eu carrego dentro de mim.
Ele fere a minha alma, ela fere a minha carne,
fica o vazio do meu silêncio, eu e meus nós, aqui nesse momento,
e minhas mãos com rugas...
Quase não percebo essa sutileza do
eternamente criar-a-si, do eternamente destruir-a-si.
Só ficou a voz rouca e a incerteza, mas
as minha dúvidas eu guardo para mim,
guardei até a palidez das lembranças desbotadas,
teus braços já nem eram mais brancos e teu corpo...
Cinza. Eram cinza eu me lembro perfeitamente,
uma mistura entre a tua brancura e a
opacidão da tua sombra nas minhas recordações.
domingo, 9 de setembro de 2007
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Um comentário:
Gostei muito das imagens criadas pela oposição entre as cores.
Momento ímpar de inspiração o seu.
Vou roubar seu poema pra mim.
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