Eu sou aquele que busca o som nas palavras,
Que descobre o encoberto onde ninguém mete o nariz!
Transformo o que posso em poesia.
A vida é uma encenação,
Um teatro das possibilidades,
Muitos caminhos e pouca filosofia.
Vivo num mundo onde as pessoas não mais pensam;
Elas fazem e pronto!
Visto roupas coloridas,
Vejo graça até nos protozoários sem remexendo.
Uso chinelos de couro, mas gosto mesmo é de andar descalço,
Esquio nas férias, não sei jogar bola....
Sou viril! Às vezes ranzinza,
Me misturo na possibilidade de minhas multifacetadas personalidades.
Posso nadar, ficar até um minuto sem respirar,
E, vou avisando logo: já lutei capoeira.
Sou bom em educação física,
Péssimo em matemática,
Química nem se fala...
Passo roupa somente aos domingos,
Nos feriados aprecio Portinari e Giacometti,
Ouço “música de velho”,
Faço a barba um dia sim um dia não,
Mas lavo as mãos sempre antes de comer.
Só durmo de cueca, não ronco, mas balanço as pernas
E sei que isso é chato pra caralho
Admiro uns poucos,
Tomo um litro de sorvete sozinho,
Me magôo à toa e não perdôo as injúrias.
O problema de me ultrajar, é que nunca se sabe
A quem estão ultrajando.
Ando de bicicleta, mas somente de manhã,
Esculpo, pinto, escrevo, crio.
Sou filho da literatura, da poesia, da arte.
Só faço o que me der na telha,
De resto, não faço
Mais nada e chega.
sexta-feira, 27 de julho de 2007
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